550 visitas

Olá amigos concursandos,
Hoje vim especialmente agradecer as visitas que estão sendo feitas ao nosso blog.
Hoje completamos 15 dias na rede e já temos mais de 550 visitas.
Muito Obrigado !!!
Venho agradecer e reiterar o convite para vocês enviarem perguntas, criticas e sugestoes para o nosso e-mail.
soconcursandos@gmail.com
Espero sua participação em NOSSO BLOG!!!
Abraços
Ricardo Vale
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Esclarecendo Dúvidas - Dumping

Olá Ricardo!
Visitei seu blog e o achei mto interessante. O seu artigo sobre o trabalho de ACE foi mto estimulante e até influenciador, rs.
Bom, tenho uma dúvida acerda do dumping. Exitem métodos alternativos de cálculo numa situação de não haver venda interna de produtos similares, como a comparação com vendas de produtos similares em outros mercados, certo? Ou isso é descartado e passa-se ao método exposto seguinte.
E qto ao método de cálculo de custos, estes devem ser com base no registro do país importador do bem ou do exportador?
Essa dúvida é de uma questão de AFRF/2000, que diz para assinalar a incorreta.
Ah, gostaria de um conselho seu: estou estudando para analista tributário, cujo edital passado é mto parecido com o de auditor. Vc acha que eu deveria estudar CI já baseado pelo edital de 2009 para auditor fiscal?
Obrigado desde já,
Fabio BIGARELLI


RESPOSTA:

Olá Fábio, tudo bem? Me desculpe ter demorado para te responder! É que eu estava viajando a trabalho! Vamos às suas dúvidas!
1) A determinação do valor normal ocorre, preferencialmente, através de cálculos que buscam chegar ao valor que é efetivamente praticado no mercado interno do país exportador. Como alternativa, caso não hajam vendas no mercado interno do país exportador, o valor normal será baseado no preço do produto similar praticado nas operações de exportação para terceiros países.
2) Essa questão de 2000 foi extremamente infeliz. A ESAF se embananou feio! Ele não disse,em primeiro lugar, que custos seriam estes a que a questão se refere, talvez esteja querendo se referir aos custos para determinação do valor normal, já que para determinar o preço de exportação é só fazer uma média das importações! Se ele estiver se referindo aos custod para determinação do valor normal, estes custos deverão ser baseados em registros do país exportador. Afinal de contas, como o país importador terá acesso a essas informações?
3) Sugiro que você estude para ATRFB baseado sim no edital para AFRF 2009.
Grande abraço e conte comigo!



Ricardo Vale Silva
Analista de Comércio Exterior
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Respondendo Perguntas

Amigos concurseiros,
Convido vocês para CONTINUAREM participando do blog de uma forma mais interativa.
Proponho-me a esclarecer dúvidas com relação a Comércio Internacional e sobre concurso público.
Mandem suas dúvidas para o e-mail

soconcursandos@gmail.com

Acompanhem pelo blog que responderei TODAS as dúvidas.
Será bom contar com a participação de vocês.

Acompanhem pelo blog também as nossas dicas de estudo, dicas de livros para concursos e novidades sobre os principais concursos do país.
Até breve e bom estudo!
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Esclarecendo Dúvidas- Duvida entre concursos

Boa tarde Ricardo...

Muito bacana o seu blog.. Me interessa sim esclarecer dúvidas, ainda mais agora que estou numa dúvida cruel.

Se presto o concurso do ano que vem ou se presto para o exército no QCO de ADM.

Não sei o que fazer ainda! O que é mais interessante das duas áreas?

Ps: alguns amigos meus também se interessaram pelo seu blog e eu divulguei, acredito que não tem problema!

Beijos :)


RESPOSTA:

Oi Lú, tudo bem?
Esteja à vontade para divulgar o blog sim. O nosso intuito é orientar da melhor forma possível os concursandos que se dedicam diariamente na busca por uma vaga na serviço público.
O concurso para QCO do Exército é bastante concorrido, assim como também o de Analista de Comércio Exterior. No entanto, as oportunidades de crescimento dentro da carreira são muito maiores para o ACE, que realiza uma atividade de fundamental importância ao país, procurando promover o desenvolvimento econômico do Brasil através da formulação de políticas públicas voltadas para o comércio exterior.
Para aqueles que gostam da vida militar e da disciplina da caserna, o QCO também é bastante interessante. Além disso, as condições de trabalho dentro do Exército também são muito boas, os horários são flexíveis, a amizade e camaradagem dentro da instituição também é muito grande.
Boa sorte em sua escolha e força nos estudos! Meu conselho: estude para ACE e também faça a prova para QCO.

Grande abraço!

Ricardo Vale Silva
Analista de Comércio Exterior
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O que faz um Analista de Comercio Exterior

Olá pessoal, tudo bem? Já faz algum tempo que venho recebendo emails de diversas partes do Brasil me pedindo mais informações sobre a carreira de Analista de Comércio Exterior. Então resolvi escrever um pequeno texto para clarear as dúvidas mais frequentes sobre isso, mas me coloco a disposição em responder quaisquer outras ok?
Falar sobre a minha nova carreira em um momento tão bom como o que estou vivendo eu diria que é um pouco perigoso para vocês, pois vou querer influenciar-lhes de toda e qualquer maneira a estudar para o cargo de Analista de Comércio Exterior.
Vou então começar com uma pequena história para que vocês possam compreender um pouco mais sobre a carreira! Como você já deve saber, no início da década de 90, o Brasil implementou a abertura comercial com redução de tarifas de importação e reformulação dos incentivos às exportações. Os fluxos comerciais se intensificaram e foi criado o MERCOSUL. Nesta década também foi instituída a Organização Mundial de Comércio (OMC), organismo multilateral responsável pela regulamentação do comércio. Para você ter uma idéia do quanto o comércio exterior passou a ser importante para o nosso país, considerando-se o período entre 1990 e 2008, houve um crescimento de mais de 440% do fluxo comercial do Brasil com o mundo. Isso dobrou a importância do comércio exterior no PIB nacional, que saltou de 11% para 22%.
Para fazer frente a essa nova e crescente demanda foi criada a carreira de Analista de Comércio Exterior em 1998, concebida para desempenhar atividades voltadas para a formulação, implementação, controle e avaliação de políticas públicas de comércio exterior. O Analista de Comércio Exterior pode desempenhar funções em todo o MDIC(Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior), que conta com quatro secretarias: Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Secretaria de Comércio e Serviços (SCS), Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP) e Secretaria de Tecnologia Industrial (STI). Pode também atuar na CAMEX, que embora não seja vinculada ao MDIC, mas ao Conselho de Governo, tem suas instalações neste Ministério.
Cada uma dessas Secretarias tem competências e atividades bem diferenciadas, de forma que o ACE poderá atuar na atividade que melhor se coaduna com o seu perfil. Falando mais especificamente da SECEX, onde estou lotado, ela está dividida em 4 (quatro) Departamentos: DECEX, DECOM, DEINT e DEPLA.
No DECEX, o ACE tem contato com a parte mais operacional do comércio exterior. O pessoal costuma brincar lá no MDIC que, se estivéssemos em uma guerra, os integrantes do DECEX seriam a Infantaria, combatendo em trincheiras. É no DECEX que são feitas as análises dos licenciamentos de importação, registros de exportação e atos concessórios de drawback. Sem dúvida alguma, a maior demanda de todo o MDIC está concentrada nesse Departamento. É lá que começa todo o comércio exterior brasileiro através do exercício do chamado controle administrativo. É bem verdade que a maior parte das importações brasileiras está dispensada de licenciamento prévio, mas em épocas mais protecionistas isso foi muito diferente! Trabalhar no DECEX te possibilita ter um conhecimento bastante amplo da normativa do comércio exterior brasileiro, não só aquela relacionada ao controle administrativo, mas também as relacionadas com o controle aduaneiro e o controle cambial. Essa semana, por exemplo, participaremos de visitação técnica ao Porto de Santos, na qual teremos a oportunidade de verificar como funciona o fluxo das operações no maior porto da América Latina, verificando ainda in locu o trabalho da RFB. Pela visão ampla do comércio exterior que te possibilita, acredito que todo ACE deveria ter a oportunidade de trabalhar no DECEX.
O DECOM é o responsável pelas atividades relacionadas à defesa comercial, proteção da indústria nacional e ainda apoiar o exportador brasileiro submetido a investigações de defesa comercial no exterior. Para trabalhar no DECOM, é fundamental ter conhecimentos de Contabilidade (para analisar as demonstrações contábeis de empresas), Economia (analisar se ocorre ou não dano à indústria nacional), Estatística (vocês não imaginam o tamanho das planilhas do DECOM!) e ainda Direito (os processos deste Departamento são enormes!). Neste Departamento, a atividade desempenhada é fundamental à indústria nacional! Em tempos de crise como o de hoje, o acúmulo de estoques em países como China, Taiwan e outros implica em uma desova de produtos no mercado internacional a preços baixíssimos, extremamente perniciosos à indústria nacional. A área de defesa comercial cresce muito nos dias de hoje e exige alta especialização e conhecimento técnico, somente adquirido com anos de experiência. Segundo a professora Vera Thortensen, integrante da delegação brasileira junto à OMC, a China está formando inúmeros especialistas em defesa comercial com o objetivo de defender seus exportadores submetidos a investigações de defesa comercial. O Brasil também precisa se preparar para esses desafios do futuro!
O DEINT é o responsável pelas negociações internacionais brasileiras na área de comércio exterior. O MRE atua na parte formal da negociação e o DEINT entra com o conhecimento técnico e especializado. Seja no MERCOSUL, seja nas Rodadas de Negociação no âmbito da OMC, seja em negociações bilaterais, o profissional do DEINT precisa conhecer com profundidade o comércio exterior brasileiro e suas principais demandas, a fim de que, em uma negociação internacional, o Brasil possa ter seus interesses atendidos o melhor possível. Muitas vezes, a negociação de um acordo bilateral sanitário ou técnico com um país pode implicar em um maior acesso a mercado do que um acordo de redução tarifária. Se você quer ir para o DEINT, tenha bastante disponibilidade para viagens internacionais e saiba falar outras línguas. O MDIC, quanto a esse ponto, incentiva muito os ACE’s, proporcionando que estes realizem gratuitamente cursos de inglês, espanhol, francês e até mandarim!
O DEPLA é o órgão responsável pelo planejamento e desenvolvimento das políticas de comércio exterior. É também responsável pela elaboração e divulgação das estatísticas de comércio exterior. Atua organizando os ENCOMEX (Encontros de Comércio Exterior), que consistem em eventos realizados nas principais cidades do país no intuito de intercambiar com o setor privado informações e oportunidades. O DEPLA desenvolve ainda outros importantes projetos, como o Programa Primeira Exportação - incentivando a participação de micro e pequenas empresas brasileiras no comércio internacional – e o Programa Rede Agentes – divulgando a cultura exportadora pelos Estados da Federação. Atualmente, o DEPLA desenvolve também a criação das Zonas de Processamento de Exportações. Se o DECEX é considerado a Infantaria na guerra diária do comércio exterior, o DEPLA pode ser considerado o estrategista! Dependendo do setor para o qual você seja direcionado no DEPLA, é bom estar preparado para muitas viagens nacionais!
O ACE, como eu disse anteriormente, poderá atuar também na CAMEX, que é o fórum em que são tomadas as principais decisões em políticas de comércio exterior. Os profissionais da CAMEX precisam ter grande conhecimento e visão ampla do comércio exterior, pois irão elaborar estudos que chegarão nas mãos do Conselho de Ministros, que irá deliberar levando em consideração as informações a eles repassadas.
Como se vê, o escopo de atuação do Analista de Comércio Exterior é bastante diversificado e ainda tem muito que evoluir. Só para você ter uma noção, em 2005 o Brasil era a 10ª economia mundial e tinha 24,66% de participação do comércio internacional em seu Produto Interno Bruto, o que era substancialmente inferior à media das 15 maiores economias do mundo – 44,43%. O mesmo pode-se dizer da participação do Brasil nos fluxos internacionais de comércio, dos quais o Brasil respondia por 0,92% contra uma média de 3,98% das 15 maiores economias do mundo.
Desde as teorias de Adam Smith e David Ricardo, o desenvolvimento e crescimento econômico estiveram sempre ligados ao comércio internacional. Se o Brasil deseja confirmar as expectativas que o mundo tem em relação a ele enquanto futura potência global, muito há que crescer nos próximos anos no campo do comércio internacional e, para isso, necessita de um corpo técnico altamente especializado, motivado e preparado para vencer os novos desafios que se apresentam. Nesse contexto, a carreira de Analista de Comércio Exterior cresce de importância e sinaliza como muito promissora para o futuro. O Conselho de Ministros da CAMEX já entrou em consenso, inclusive, quanto à necessidade de sua ampliação, o que deverá ocorrer nos próximos anos com a criação de novos cargos. Há ainda a previsão de que haja concurso no próximo ano, essa é uma grande briga do MDIC!
Quanto a viagens internacionais, o MDIC oferece inúmeras oportunidades. Para vocês terem uma idéia estarei indo na semana que vem para Montevidéu onde farei um curso de duas semanas na ALADI ( Associação Latino Americana de Integração).
“O segredo do sucesso é a constância no objetivo”
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Tirando dúvidas

Amigos concurseiros,
Convido vocês para participarem do blog de uma forma mais interativa.
Proponho-me a esclarecer dúvidas com relação a Comércio Internacional e Direito Internacional.
Mandem suas dúvidas para o e-mail

soconcursandos@gmail.com

Acompanhem pelo blog que responderei TODAS as dúvidas.
Será bom contar com a participação de vocês.

Acompanhem pelo blog também as nossas dicas de estudo, dicas de livros para concursos e novidades sobre os principais concursos do país.
Até breve e bom estudo!
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Depende de você!

Olá, amigos concurseiros!
Como vão os estudos? Espero que estejam cada vez mais motivados a alcançar seus objetivos!
É com grande satisfação que inicio aqui o nosso blog! Ele tem como finalidade esclarecer dúvidas e repassar dicas para que possamos melhorar nossas técnicas de estudos.
Bem, para iniciar o post de hoje eu gostaria contar uma historia.
Durante um bom tempo da minha vida fui atleta de jiu-jitsu e judô, o que me faz até hoje ser verdadeiramente apaixonado por artes marciais. A prática de artes marciais vem sempre acompanhada de uma boa dose de disciplina e motivação, enrijecendo o caráter do atleta. Ganhar ou perder em uma competição são situações opostas, mas que igualmente trazem aprendizado. Acredito que a derrota, inclusive, é que traz as maiores lições. Ser atleta, participar de competições, enfrentar seu adversário cara-a-cara não é algo fácil. Há que se estar preparado e confiante para obter o melhor desempenho! Um lutador de artes marciais, pelo simples fato de sê-lo, já é uma pessoa diferente, mais aguerrida e mais dedicada.
Mas de todos os grandes lutadores que vi até hoje, um brasileiro de nome Lyoto Machida foi o que mais me impressionou. Lutador de karatê nascido na Bahia, mas desde muito novo tendo mudado para Belém, Lyoto é atualmente o campeão do torneio de Mixed Martial Arts (também conhecido como “vale-tudo”) mais importante do mundo.
O brasileiro obteve seu cinturão recentemente, vencendo um excepcional lutador americano, que nunca havia sido derrotado. Lyoto, também invicto, impressiona a todos com sua técnica apurada e contagia os fãs com seu carisma e humildade. Diferente de muitos lutadores arrogantes, ele respeita seus adversários e é muito ponderado quando fala de si mesmo.
Após a formidável vitória por nocaute sobre o americano, Lyoto Machida falou chorando em entrevista algo que nos faz pensar e nos dá uma idéia do quanto ele teve que se superar:
“Quando eu tinha 15 anos, eu assistia as lutas do Royce Gracie (famoso lutador brasileiro) e pensava que um dia eu queria chegar lá. Eu treinei minha vida inteira querendo ser um campeão, eu treinei duro sempre. Foram muitas repetições, muitas horas de treino, muito choro. Enquanto meus amigos estavam em festas, eu estava treinando, mas hoje eu consegui. Se você tem um sonho, vá em frente! É possível, você pode fazer isso!”
Por esse imenso Brasil afora, existem inúmeras pessoas com talento para diversas modalidades esportivas, mas que não chegam a se consagrar como grandes campeões, o que pode ser explicado pela deficiente estrutura de apoio ao esporte em nossos país. Mas e aqueles que conseguem, será que foi por sorte ou porque eram gênios? Eu diria que nenhum dos dois! Na verdade chegaram à consagração aqueles que acreditaram no seu sonho, aqueles que dedicaram todas suas forças para um objetivo.
O concurseiro nada mais é do que um atleta em busca de seu sonho e ele também é uma pessoa diferente, mais focada, mais dedicada, mais sonhadora. A sorte ou o gênio não existem! O que existe é força de vontade e abdicação! Não desanime! Se você chegou até aqui, essa é a hora de intensificar mais ainda sua preparação.
O seu sonho pode e vai virar realidade, não depende da ESAF, não depende de quando vai sair o edital, não depende de quais matérias vão fazer parte da prova! Só depende de você e da sua dedicação! Quando perguntado sobre quem foi o seu maior adversário até hoje, o brasileiro Lyoto Machida, respondeu que: “O meu maior adversário é vencer todos os dias o cansaço e as dores no corpo, isso é realmente difícil!”
Vamos lá, meus amigos! Superem-se e, acima de tudo, estejam comprometidos com seus sonhos. O seu maior desafio é vencer você mesmo! Grande abraço a todos e bom estudo!
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